Psicologia

TRANSTORNO BIPOLAR - Sintomas e Tratamento

ConheÃ§a um pouco mais sobre essa doenÃ§a que atinge 8 em cada 100 pessoas

O QUE Ã‰?

O Transtorno Bipolar do Humor, denominado como psicose manÃaco-depressiva, Ã© conhecida pelas oscilaÃ§Ãµes ou mudanÃ§as de humor repentinas. Essa mudanÃ§a pode ser uma simples â€œsaÃdaâ€ da alegria para a tristeza como atÃ© mesmo mudanÃ§as patolÃ³gicas acentuadas, como a mania, hipomania, depressÃ£o e outros quadros.

Essa doenÃ§a pode acarretar muitos problemas na vida social dos pacientes, inclusive, com a famÃlia e a sociedade em geral. Hoje, a cada 100 indivÃduos, 8 possuem essa o Transtorno Bipolar do Humor. Ela se manifesta tanto nos homens como nas mulheres.

O QUE CAUSA A DOENÃ‡A?

NÃ£o existe nenhum estudo que comprove quais as bases para a causa da doenÃ§a. O que se sabe Ã© que os fatores biolÃ³gicos, genÃ©ticos, sociais e psicolÃ³gicos influenciam diretamente no desenvolvimento do Transtorno Bipolar do Humor. Mas o fator genÃ©tico Ã© o que mais chama a atenÃ§Ã£o de cientistas e pesquisadores, devido o acompanhamento de tendÃªncias familiares dos pacientes observados.

COMO ELA APARECE?

Geralmente, os sintomas sÃ£o os de irritabilidade constante e muito intensa, por qualquer motivo. Ela pode se iniciar na infÃ¢ncia, mas a grande maioria comeÃ§a a sofrer na adolescÃªncia, com dois terÃ§os atÃ© os 19 anos. Nas mulheres, ela pode vir com forÃ§a entre os 45 e 50 anos. SÃ£o raros os casos de pacientes que desenvolveram o transtorno depois dos 50 anos.

MANIAS:

Humor excessivamente animado, exaltado, eufÃ³rico, alegria exagerada e duradoura;
Extrema irritabilidade, impaciÃªncia ou â€œpavio muito curtoâ€;
AgitaÃ§Ã£o, inquietaÃ§Ã£o fÃsica e mental;
Aumento de energia, da atividade, comeÃ§ando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminÃ¡-las
Otimismo e confianÃ§a exageradas;
Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
CrenÃ§as irreais sobre as prÃ³prias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
IdÃ©ias grandiosas;
Pensamentos acelerados, fala muito rÃ¡pida, pulando de uma idÃ©ia para outra,tagarelice;
Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
Gastos excessivos;
DesinibiÃ§Ã£o, aumento do contato social, expansividade;
Aumento do impulso sexual;
Agressividade fÃsica e/ou verbal;
InsÃ´nia e pouca necessidade de sono;
Uso de drogas, em especial cocaÃna, Ã¡lcool e sonÃferos.

DEPRESSÃƒO

Humor melancÃ³lico, depressivo;
Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparÃªncia chorosa/melancÃ³lica;
InquietaÃ§Ã£o ou irritabilidade;
Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidÃ£o);
Fadiga ou perda de energia;
Sentimentos de falta de esperanÃ§a, culpa excessiva ou pessimismo;
Dificuldade de concentraÃ§Ã£o, de se lembrar das coisas ou de tomar decisÃµes;
Pensamentos de morte ou suicÃdio, planejamento ou tentativas de suicÃdio;
Dores ou outros sintomas corporais persistentes, nÃ£o provocados por doenÃ§as ou lesÃµes fÃsicas.

ESTADO MISTO

Sintomas depressivos e manÃacos acentuados acontecendo simultaneamente;

A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhÃ£ e progressivamente eufÃ³rica com o passar do dia, ou vice-versa;

Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angÃºstia, desesperanÃ§a e idÃ©ias de suicÃdio;

Os sintomas freqÃ¼entemente incluem agitaÃ§Ã£o, insÃ´nia e alteraÃ§Ãµes do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicÃ³ticos (alucinaÃ§Ãµes e delÃrios) e pensamentos suicidas;

TRATAMENTO

O tratamento deve ser iniciado assim que o diagnÃ³stico for proferido. O medicamento envolve uma classe de remÃ©dios chamada de estabilizadores do humor. Eles sÃ£o capazes de amenizar o estado de estresse do paciente. O carbonato de lÃtio Ã© o mais estudado e mais usado no tratamento. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o Ã¡cido valproico tambÃ©m sÃ£o utilizados.Tratamento

Existe tambÃ©m o acompanhamento psiquiÃ¡trico, mantido ao longo do tratamento dos remÃ©dios e em conjunto com psicoterapia e orientaÃ§Ã£o familiar.

Fonte: www.linkatual.com

Postado por: Ana ClÃ¡udia Foelkel
CRP 06/86466

PsicÃ³loga ClÃnica e Organizacional

Consultoria R&S e T&D
(11)97273-3448

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