Com os seus estudos mostrou o aumento da capacidade de aprendizagem através da influência de certas drogas, mas também a promoção da capacidade do organismo em reter a aprendizagem por parte de outras drogas.
Krech demonstrou que quando estimulados no início da vida, os cérebros dos indivíduos tomam diferentes morfologias e diferentes termos químicos do que sem estimulação, o que permite um aumento na capacidade de aprendizagem e resolução de problemas. Para chegar a estas conclusões fez o seu estudo com ratos, colocando um grupo deles em meio estimulante e o outro em ambiente de estímulos homogéneos e no final matou-os para comparar os cérebros. O que se notou foi que o cérebro dos ratos do meio estimulante eram muito mais desenvolvidos podendo concluir-se que existem as diferenças já referidas acima.
Benjamin Bloom analisou, classificou e examinou todos os estudos sobre o crescimento intelectual, o que o levou a traçar uma curva de crescimento com aceleração negativa para o desenvolvimento intelectual.
Com o aumento da idade, verifica-se um decréscimo do efeito positivo que um ambiente apropriado tem na criança, defendendo que a experiência precoce benéfica é essencial para o desenvolvimento cognitivo.
Cerca de dois terços da nossa capacidade cognitiva máxima está formada aos seis anos (idade com que se entra para a escola). Na altura em que a educação formal se inicia, o potencial da criança para um desenvolvimento intelectual posterior tende a abrandar. Assim, revela-se necessária uma intervenção ainda mais precoce.
Bloom concluiu que a falta de um meio ambiente enriquecedor impede o desenvolvimento intelectual da criança, mas inclui também a perda desse tempo precioso como prejudicial, visto que não existe forma de a compensar num estado mais avançado.
Joseph Altman desafiou a perspetiva tradicional de que as crianças recém-nascidas possuem todos os neurónios que alguma vez possuirão durante a sua vida. Verificou também que, no cérebro de animais, após o seu nascimento, se desenvolvem minúsculas células nervosas (microneurónios) que proporcionam interconexões com algumas das células maiores e mais típicas do cérebro.
Alguns neurologistas descobriram que se as sinapses não forem usadas, as espinhas dendríticas degeneram e acabam por desaparecer. Por outro lado, se uma sinapse for frequentemente usada, surgem novas espinhas dendríticas.
Com um aumento de prática, as estruturas físicas das extremidades sinápticas alteram-se, aumentando a probabilidade de poderem transmitir as suas mensagens neuronais.
Também se verificou que o aparelho sensorial deverá ser estimulado pelo meio para que se desenvolva de uma forma apropriada.
Burrhus Skinner, pediu aos pais, num dos seus artigos, para criarem os seus filhos na sua invenção (1945) - o Berço de Skinner. A sua invenção detinha as seguintes características:
- Era livre de germes;
- Era à prova de som;
- Possuía ar condicionado, com temperatura controlada;
- O bebé podia brincar e dormir sem cobertores ou qualquer roupa a não ser uma fralda;
- O bebé tinha menos probabilidade de se constipar ou de sofrer erupções da pele.
O berço, apesar de saudável, coloca o bebé num ambiente constante, não lhe proporcionando a variedade de estímulos enriquecedora que obteria num ambiente aleatório como o Meio, que se revela extremamente importante para o desenvolvimento intelectual. Assim, quando o bebé for demasiado grande para o berço e tiver que ser de lá retirado, pode ser tarde de mais para compensar as privações precoces a que foi sujeito.