Psicologia
Sociopatia ou Psicopatia
Na novela Passione, Clara, interpretada por Mariana Ximenes, é uma sociopata.
Ela conseguiu enganar direitinho quem achava que ela tinha mudado, se tornado uma menina "boazinha"..... essa é uma das características de portadores deste transtorno.
Segundo Ana Beatriz Barbosa Silva, autora de Mentes Perigosas, Sociopatia ou Psicopatia é um desvio comportamental no qual os indivíduos não apresentam qualquer tipo de desorientação, delírios ou alucinações. Seus atos criminosos provêm de um raciocínio frio e calculista, com uma total incapacidade de estabelecer vínculos afetivos ou de se colocar no lugar do outro. São desprovidos de culpa ou remorso, podendo, muitas vezes, revelarem-se agressivos ou violentos. Para a terapia comportamental a sociopatia ou psicopatia é denominado como transtorno de personalidade anti-social (TPA). Sua marca principal é a impressionante falta de consciência nas relações interpessoais estabelecidas no convívio humano (afetivas, profissionais, familiares e sociais).
Segundo o psiquiatra canadense Robert Hare, uma das maiores autoridades no assunto, os psicopatas têm total consciência dos seus atos. Para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravesse seu caminho ou seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo. Os portadores de TPA têm uma inteligência média e alguns são muito inteligentes. Usam principalmente os recursos verbais e são muito convincentes nas suas argumentações. Inicialmente nos despertam tanta simpatia e confiança, que acabamos por esperar mais deles do que das outras pessoas.
Não existe um tratamento terapêutico específico para os portadores de TPA, pois a terapia comportamental ou analise experimental do comportamento, envolve a descrição das contingências que o mantêm e a modificação dos padrões comportamentais requerendo a alteração dessas contingências, substituindo-as por outras mais adequadas.
O papel do terapeuta consiste então, em identificar as contingências atuais em operação na vida do cliente, reconhecendo sua funcionalidade à luz da historia de condicionamento do indivíduo, surgindo possíveis mudanças na configuração das contingências atuais e estabelecendo contingências que possam controlar os comportamentos do cliente, com o objetivo de alcançar mudanças no seu repertório comportamental na direção desejada pelo cliente e pelo terapeuta. O cliente tanto pode ter seu comportamento controlado por regras (descrições de contingências feitas pelo terapeuta), como por conseqüências naturais produzidas pelo seu comportamento em ambientes naturais. Espera-se que o cliente, com o seu desenvolvimento no processo terapêutico, venha a ser capaz de descrever as contingências que controlam seu comportamento e de vir a rearranjar essas contingências, de modo a diminuir o controle aversivo a que vem respondendo e passar a ter seu repertório comportamental mais sob controle de reforçadores positivos. Sendo assim, o portador de TPA seria incapaz de participar e de atingir os objetivos da terapia comportamental.
Quando me perguntam sobre sociopatia lembro logo de Hannibal Lecter!!!!!!
É o que a maioria das pessoas pensam, logo imaginam um sujeito violento, com aparência de assassino, mas os psicopatas se passam por pessoas "comuns".
Fonte: http://www.fae.br/cur_psicologia/literaturas/Psicopatia_e_Sociopatia.pdf
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