lmortalidade da Alma
A idéia da imortalidade é latente em todas as almas e é o incidente em todos os Credos antigos e modernos.
Nos tempos modernos, as idéias novas, referentes ao espiritualismo e a imortalidade, necessitam difusão por toda parte. A concepção de um Deus terrível, criando a eternidade dos tormentos , segundo a teologia, que tem ensinado erradamente a idéia de um Céu, insípido, e um inferno aterrador, irremissivelmente eterno.
Antes de sermos humanos filhos de nossos Pais, somos espiritos filhos de Deus.
L.E. 85---Qual dos dois o mundo espirita ou corporeo, é o principal na ordem das coisas?
Resposta- O Mundo Espirita que preexiste e sobrevive a tudo.
Daí se infere que a nossa pátria verdadeira é a espiritual. Mundo fisico é umas escola, um campo de provas, onde burilamos o espirito. De lá viemos e para la um dia retornaremos em definitivo, após sucessivas reencarnações, quando estivermos completamente depurados.
Na parte II do Livro dos Espiritos, Capitulos I a X, estão incluidos os estudos sobre
“ O Mundo Espiritual ou Mundo do espiritos.”
Nele contem toda a relação de imortalidade da alma.Porém outras fontes a demonstram.
Vejamos:
As "provas" da imortalidade da alma
Constituem o núcleo central do Fédon, para a fundamentação das quais serão evocadas as várias teorias (Teoria da Ideias, da Reminiscência e da Reencarnação).
1º. Argumento: O devir faz-se através da sucessão ciclica decoisas contrárias. Esta teoria que remonta a Heraclito. Os contrários sucedem-se alternadamente. Do pequeno se faz o grande e do grande o pequeno. O sonho sucede a vigília, a decomposição a composição, como a morte se sucede a vida e esta aquela. De acordo com este princípio, a existência terrena seria precedida de uma vida anterior oposta à morte (teoria da metempsicose). Neste processo é contudo necessário, que algo permaneça através dos ciclos de vida e da morte: a alma, enquanto princípio da vida.
2º. Argumento: Reminisciência. Para que alguém recorde algo, é necessário que antes tenha aprendido.Aquilo que recordamos aprendemos numa outra existência, na qual a alma contemplou as ideias. Platão afirma deste modo que a alma pré-existe ao corpo e sobrevive à sua morte.
3º. Argumento: Simplicidade da alma e sua afinidade com a Ideias . As coisas simples simples - as Ideias -, distinguem-se das compostas -os corpos -, por serem eternas, invisiveis e imutáveis. Num homem podemos distinguir a alma e o corpo. A alma é simples e o corpo é composto. Logo, temos que convir que à alma pertencem todas as características que são próprias das ideias, sendo portanto imortal.
4º. Argumento: Incompatiblidade dos Opostos . As coisas particulares do mundo sensível tem existência e realidade quando participam nas ideias. Mas uma coisa não pode participar da Ideia que lhe é oposta (par no impar, calor no frio, saúde no frio, bom no mau). Ora a vida e a morte são opostos. A alma participa na ideia de vida, logo exclui a sua ideia contrária, a morte. A alma ao aproximar-se da morte ( o seu contrário) afasta-se, libertando-se. Podemos pois concluir que a alma é imortal.
PESQUISAS CIENTÍFICAS SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA
Muitos cientistas pesquisaram e reconheceram a autenticidade dos fenômenos espíritas.
· Na Inglaterra, os mais importantes foram Frederick William Henry Myers, fundador da Sociedade para a Pesquisa Psíquica; os físicos William Crookes e Oliver Lodge e o biólogo Alfred Russell Wallace.
· Na França, além de Kardec, destacaram-se Camille Flammarion e o fisiólogo Charles Richet;
· na Itália, o criminólogo Cesare Lombroso e o astrônomo Giovanni Schiaparelli;
· na Alemanha, o astrofísico Karl Friedrich Zöllner e o médico Albert von Schrenck-Notzing.
· Desde a idade remota os homens tinham idéias ou intuições sobre a imortalidade da alma. Povos indígenas tinham o costume de colocarem armas e utensílios no túmulo, numa possível referência a continuação da vida. Embora a imortalidade da alma tenha sido ensinada através dos tempos por todas as doutrinas espiritualistas, coube ao Espiritismo, não só confirmar esta evidência como através de fatos, comprovar sua realidade. Assim é que o Espiritismo vem oferecendo desde sua codificação ensejo a todos que desejem certificar-se da imortalidade. O desdobramento da personalidade humana, comprovado através de testemunhos indiscutíveis. Aparições expontâneas, os desdobramentos conscientes, materializações, fenômenos de incorporação, voz direta, psicografia, psicometria, sonhos e intuições são provas de que a vida futura não é mais um simples artigo de fé, uma hipótese.
· A imortalidade da alma é uma das mais importantes revelações para a humanidade, pois através dela, nos asseguramos da realidade do futuro e da certeza de que um dia, através de nossos esforços, atingiremos a perfeição a que todos nós estamos destinados.
· Por isto o Cristo iluminado nos disse: “Vós sois deuses” (Jo 10:34) e “nenhuma de minhas ovelhas se perderá” (Jo 18:9)
· Quanto a imortalidade de nossa alma, o Cristo foi mais claro ainda quando disse: “Eu sou a ressurreição e a vida e todo aquele que crê em mim mesmo que morrer viverá, e todo aquele que crê em mim não perecerá” (Jo 11:25)
· “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aqueles que podem fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt 10:28).
· Portanto, para o verdadeiro cristão, a morte nada tem de apavorante e não é mais a porta do nada, mas a porta da libertação que abre ao homem reformado a entrada de uma nova morada de felicidade e paz.
· Se quisermos desfrutar de equilíbrio e paz no plano extra físico em nossas existências futuras, é indispensável alicerçar nossos atos e ações no amor cósmico e universal ensinado pelo Homem de Nazaré. A edificação do amor em nossos corações é o único roteiro capaz de nos conduzir à perfeição espiritual a que nos destinamos. Não é bastante apenas crer na imortalidade da alma, inadiável é a luta que temos que travar dentro de nós mesmos procurando vencer nossos erros, vícios e defeitos.
· A idéia clara e precisa que temos da imortalidade nos dá a fé inabalável para o futuro.
· A nossa vida corporal passa a ser apenas uma passagem, uma curta estação neste planeta de provas e expiações! As dores e vicissitudes são passageiras, porque o determinismo de nossa evolução nos dirigirá a um estado de mais felicidade e ventura.
· Reformemos o quanto antes nossas vidas, afogando definitivamente o homem velho cheio de erros e defeitos, para que possa ressurgir um homem novo e feliz, harmonizado com o Cristo e com seu evangelho.
· “Porque aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á, e quem perder sua vida por minha causa achá-la-á. Pois, o que aproveita ao homem ganhar o mundo, se perder sua alma?” (Mt 16:25-26)
OUTRAS EVIDÊNCIAS
INDIA
· Nos Vedas encontramos afirmati vas claras sobre imortalidade da alma e a recriação:
· "Há uma parte imortal no Homem, o AGNI, ela é que é preciso rescaldar com teus raios, inflamar com os teus fogos(...).
· (...)Assim como se deixam as vestes gastas, para usar novas vestes, também a alma deixa o corpo usado para recobrir novos corpos."
· Ainda na Índia, encontramos KRISHNA, educado por ascetas nas florestas do cume do Himalaia, inspirador de uma doutrina religiosa, na verdade um reformulador da Doutrina Védica. Deixa claro a idéia da imortalidade da alma, as reencarnações sucessivas, e a possibilidade de comunicação entre vivos e mortos:
· "O corpo envoltório da alma, que nele faz sua morada, é uma coisa finita, porém a alma que o habita é invisível, imponderável e eterna."
· "Todo renascimento feliz ou infeliz é conseqüência das obras prati cadas em vidas anteriores."
Egipto
No Egito, o culto aos mortos foi muito praticado. As Ciências psíquicas atuais eram familiares aos sacerdotes da época; o conhecimento das formas fluídicas e do magnetismo eram comuns. O destino da alma, a comunicação com os mortos, a pluralidade das existências da alma e dos mundos habitados eram, para eles, problemas solucionados e conhecidos. Egiptólogos modernos, estudando as pirâmides, os túmulos dos faraós, os papiros, deixam claro todos estes aspectos reconhecendo a grande sabedoria deste povo. Como em outras religiões, apenas os iniciados conheciam as grandes verdades, o povo, por interesse de poder dos soberanos, praticamente mantinha-se ignorante a este respeito
China
Na China, vamos encontrar Lao-Tsé e Confúcio, 600 a 400 a.C., que com os seus discípulos (iniciados), mantinham no culto dos antepassados a base de sua fé. Neste culto, a idéia da imortalidade e a possibilidade da evocação dos mortos era clara.
Israel
Cerca de 15 séculos antes de Cristo, Moisés, o grande legisla dor hebreu, observando a ignorância e o despreparo de sue povo, procura através de uma lei disciplinar, educar os hebreus com relação a evocação dos mortos. Se houve esta proibição, é claro que a evocação dos mortos era comum entre este povo da Antiguidade. Moisés assim se referiu:
"Que ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade."
Não havia chegado o momento para tais revelações.
Estudando a vida de Moisés, vemos que ele era possuidor de uma mediunidade fabulosa que possibilitou o recebimento dos "Dez Mandamentos", no Sinai, que até hoje representa a base dos códigos de moral e ética no mundo.
Grécia
Na Grécia, a crença nas evocações era geral. Vários filósofos, desta progressista civilização, se referem a estes fatos: Pitágoras (600 a.C.) Astófanes, Sófocles (400 a.C.) e a maravilhosa figura de Sócrates (400 a.C.). A idéia da unicidade de Deus, da pluralidade dos mundos habitados e da multiplicidade das existências era por eles transmitidas a todos os seus iniciados. Sócrates, o grande filósofo, aureolado por divinas claridades espirituais, tem uma existência que em algumas circunstâncias, aproxima-se da exemplificação do próprio Cristo:
"A alma quando despida do corpo, conserva evidentes, os traços de seu caráter, de suas afeições e as marcas que lhe deixaram todos os atos de sua vida."
Idade Média
A Idade Média foi uma época em que o estudo mais profundo da religião era praticado apenas por sociedades ultra-secretas. Milhares de vidas foram sacrificadas sob a acusação de feitiçaria, por evocarem os mortos.
Nesta época, tão triste para a Humanidade, em vários aspectos, podemos citar como uma grande figura, Joana D'arc, que guiando o povo francês, sob orientação de "suas vozes", deixou claro a possibilidade da comunicação entre os vivos e os mortos.
JESUS – Medium do amor por os inúmeros fenômenos mediúnicos de cura
O Espiritismo
Foi no século XIX (1848), na pacata cidade de Hydesville, no estado de New York (EUA), na casa da família Fox, que o fenômeno mediúnico começaria a ser conhecido em todo o mundo.
Chegara o momento em que todos as coisas deveriam ser restabelecidas. Foi quando surgiu no cenário terrestre, aquele que deu corpo � Doutrina dos Espíritos: Hippolyte Léon Denizar Rivail, ou ALLAN KARDEC, como ficou conhecido.
Em 1855, com a idade de 51 anos, Kardec iniciou um tra balho criterioso e científico sobre o fenômeno mediúnico e após alguns anos de estudos sistematizados lançou, em 18 de abril de 1857, O Livro dos Espíritos; em 1859 - O Que é o Espiritismo; em 1861 - O Livro dos Médiuns; em 1864 - O Evangelho Segundo o Espiritismo; em 1865 - O Céu e Inferno e em 1868 - A Gênese.
Graças ao sábio lionês tivemos a Codificação da Doutrina Espí rita reconhecida como a Terceira Revelação, o Consolador Prometido por Jesus.
FONTES de Apoio: Ar Scientia
Centro Virtual Divulgação e Estudo do Espiritismo
Livro Depois da Morte de Leon Denis
História do Espiritismo
Portal do Espirito
Livros da Codificação Espirita
Victor Passos