Psicologia
Esquizofrenia e Mediunidade
Problemas psicológicos ou mentais por vezes mal diagnosticados causa o seu agravamento, mas por vez e na maioria por falta do esclarecimento de si mesma para acudir ou canalizar da melhor maneira ou no melhor caminho possível, tanto na sua vida social, como familiar!
Existem inúmeros factores externos e internos de um individuo que podem provocar a doença, um deles sempre ouviremos falar de mediunidade descontrolada, efeitos que desabrocham do desconhecido e em nosso organismo, que nos causa alguns “desarranjos” tanto a nível psicológico, como físico.
Mas venho desta forma falar-vos em particular da doença que se chama ESQUIZOFRENIA, por várias razões, algumas delas são:
- Por ter sido um assunto importante para alguns jovens que acediam ao outro Fórum já inactivo, inclusivamente houve relatos publicados de suas experiências e ate dos seus pedidos de ajuda;
- Tb pelo motivo que me leva a estudar este assunto, de o de vivenciar com um familiar mt próximo;
- Por fim, de algum modo em poder alertar todos, que não devem isolar qq caso ou incidente mental, em ser apenas tratado num Centro Espírita, mas tb e em simultâneo (em alguns casos impreterivelmente) com um especialista na área da saúde (psiquiatra/psicólogo).
Os psiquiatras são o únicos que mais profundamente sabem sobre este assunto, e que poderão ser de muita ajuda, chegando mesmo a conseguir uma boa reabilitação junto da sociedade em geral, embora como espírita, possa dizer que o espiritismo pode ajudar em grande parte a esquizofrenia.
A medicina, ajuda de forma técnica a doença, enquanto o espiritismo vem ajudar a equilibrar toda a parte moral e afectiva que se perde quase na totalidade desta doença, sendo pela boa moral, pelo amor onde se conseguem os melhores resultados.
Não queria que declinassem agora, que um esquizofrénico é médium, já houve altura muito remota, em que isso se entendia dessa mesma forma, pode haver no entanto mediunidade, e não haver doença …e por ultimo uma pode incidir sobre a outra!
Hoje em dia, existe uma parceria mt grande entre a medicina e a espiritualidade…
A medicina começa a ser pioneira nos estudos de mediunidade e sua interligação nos problemas mentais.
Quero apenas que não releguem que existem casos em que só o Espiritismo e Medicina, a trabalhar em conjunto conseguem um resultado satisfatorio!
Vou ser longa para tentar explicar o que é doença, diagnóstco e seus sintomas, para que não haja falsas opiniões, ou a ilusão habitual, como que “ eu vejo e oiço, sou esquizofrénico?!” para os mais cépticos.
Vamos ver se a entendamos um pouco melhor a doença, pois sempre encerrou em si um certo mistério sendo por isso alvo fácil para várias especulações.
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A doença atinge 1% da população, sendo distribuída de forma igual pelos dois sexos. Manifesta-se habitualmente na parte final da adolescência ou inicio da vida adulta.
A esquizofrenia é uma doença complexa, não existindo uma causa mas provavelmente várias, que concorrem entre si para o seu aparecimento.
O Diagnóstico
O diagnóstico só pode ser feito pelas manifestações clínicas da doença, uma vez que não é possível efectuá-lo através de exames laboratoriais ou imagiológicos (TAC, Raios X, RM, etc…)
À partida é de excluir outras doenças ou condições que possam produzir sintomas psicóticos semelhantes. Existem vivências emocionais extremamente intensas que podem desencadear um quadro pscótico, com caracteristicassintomatológicas muito idêncticas à da esquizofrenia em indivíduos previamente assintomáticos. A grande diferença destas situações, é que reside na sua curta duração e na remissão total dos sintomas pscóticos. Estes quadros clínicos são consideradospor «psicoses breves».
Existem ainda outras situações psquiátricas cujo diagnóstico diferencial com esquizofrenia: como as psicoses pós-parto, as psicoses paranóides, as psicoses afectivas, etc…
Sintomas da Esquizofrenia
A esquizofrenia apresenta um conjunto de sintomas bastante diversificado e complexo, sendo por vezes difícil compreensibilidade. Estes sintomas envolvem aspectos ligados ao pensamento (forma e conteúdo), à percepção, ao rendimento cognitivo, à afectividade e ao comportamento, conduzindo a défices nas relações interpessoais e a uma perda de contacto com a realidade. Os sintomas primários ou fundamentais (ambivalência; autismo; perturbação do afecto; perturbação da associação de ideias) que se observam em qualquer momento da evolução da doença e os sintomas secundários ou acessórios que só se revelam em certos períodos da esquizofrenia.
As formas clínicas da Doença
Ao se falar de esquizofrenia e da grande variedade de sintomas e características associadas à sua evolução, não se poderá falar apenas da existência de um doença única, por este motivo talvez fizesse sentido falar de «esquizofrenias» no plural.
As várias esquizofrenias não são estanques podendo um determinado doente em determinada altura da evolução da sua doença apresentar aspectos clínicos que se aproximam mais de uma forma de esquizofrenia, por exemplo do tipo paranoide e ao fim de algum tempo poder reunir critérios da forma de esquizofrenia residual.
Os Vários casos de Esquizofrenias
Forma hebefrenitca ou desorganizada
Os sintomas afectivos e as alterações do pensamento são predominantes. As ideias delirantes, embora presentes não são organizadas. Existe um contacto muito pobre com a realidade e uma marca de regressão das faculdades mentais.
Pode ocorrer um irritabilidade marcada nalguns, associada a comportamentos agressivos(psicopáticos).
Esquizofrenia do tipo paranoide
È a forma mais facilmente identificada à doença. O quadro clínico é dominado por delírio paranoide relativamente bem organizado. O comportamento fica frequentemente condicionado pelas ideias delirantes paranoides e pelas alucinações auditivo-verbais que estes doentes frequentemente apresentam. Tipicamente os doentes são desconfiados, reservados, podendo nalguns casos, revelar comportamentos agressivos.
Forma catatónica
È caracterizada por um predomínio de sintomas motores e por alterações da actividade, que podem ir desde um estado de estupor e acinético até à excitação.
São ainda com frequência observados risos imotivados, movimentos motores repetidos e desprovidos de significado. Pode ocorrer ainda uma repetição das palavras do interlocutor ou dos seus movimentos.
Esquizofrenia simples
Apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma diminuição no desempenho laboral e intelectual. Neste subtipo de esquizofrenia, não se encontram habitualmente presentes os sintomas floridos acima mencionados, o que por vezes leva a que o diagnostico seja por este motivo menos evidente. Existe por parte destes, uma certa apatia e indiferença relativa ao mundo exterior.
Por fim a Esquizofrenia do tipo residual
È caracterizada pelo facto de os sintomas encontrados não serem os suficientes para elaborar um diagnóstico de um outro tipo da esquizofrenia. Os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afectivo e uma pobreza ao nível do conteúdo do pensamento. Esta é forma da doença que se encontra em evolução e que se encontram nalguns casos com longos períodos de internamento em hospitais psiquiátricos.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/comunicabilidade-dos-espiritos-(mediunidade)/esquizofrenia-e-mediunidade/?PHPSESSID=dfffa3d87950217eec99049c2d3c2420#ixzz2r2Bzd6Sz
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Esquizofrenia
Em seu
significado literal, quer dizer mente dividida.
O termo foi
criado por E. Bleuler para designar um grupo de psicoses endógenas (origina no interior).
Caracteriza-se
por acentuada perda de contato com a realidade (dissociação), grave divisão...
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