Psicologia
No estudo, publicado na revista Neuropsychopharmacology, 23 pacientes experimentaram um episódio depressivo maior em tiveram os seus cérebros escaneados no seu estado de repouso.
Foi-lhes, então, dada uma forma da terapia da conversa conhecida como ativação comportamental. Em comparação com outras terapias que mergulham em experiências de infância (por exemplo, psicodinâmicas) ou tentam alterar os processos de pensamento (por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental), a ativação comportamental centra-se em coisas que se podem fazer agora. Estas podem incluir o planeamento de como chegar ao trabalho na hora certa ou trabalhar para socializar eficazmente com os seus entes queridos.
Os pacientes definem metas claras e imediatas, com que podem sentir-se bem após a sua realização.
Nem todos os pacientes respondem bem a este tipo de terapia - as pessoas têm preferências diferentes - mas os pesquisadores foram capazes de identificar as redes cerebrais ligadas àqueles que preferem este tipo de terapia.
Os pesquisadores descobriram uma melhor resposta ao tratamento entre os pacientes que tinham conexões mais fortes em áreas do cérebro relativas à atribuição de valores positivos ou negativos para eventos e em concentração.
Dr. Dichter explicou: "Há uma interação complexa entre as regiões do cérebro que estão envolvidas no controle cognitivo e nas regiões envolvidas na compreensão de algo que que sentimos. Sabemos há muito tempo que as conexões atípicas entre estas regiões estão envolvidas na depressão, mas agora sabemos que também podem estar envolvidas em como uma pessoa responde à terapia da conversa".
Dr. Dichter concluiu: "É uma longa estrada para encontrar o tratamento adequado para cada paciente. O nosso objetivo é desenvolver um roteiro, para usar este tipo de informação para prever quais pacientes responderão a quais tratamentos."
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Psicologia
As Varreduras do Cérebro Podem Prever o Melhor Tipo de Tratamento da Depressão Para um Indivíduo
Os neurocientistas têm mostrado que as varreduras do cérebro podem prever quais pacientes com depressão clínica irão beneficiar da terapia da conversa. A técnica poderia ajudar a evitar meses de tentativa e erro no tratamento da depressão clínica.
Dr. Gabriel S. Dichter, um dos autores do estudo, disse: "No futuro, seremos capazes de usar a tecnologia de imagem cerebral não invasiva para coincidir com pacientes com a opção de tratamento que têm a melhor probabilidade de levantar a sua depressão. Na minha cabeça, isso é tão importante como o desenvolvimento de novos tratamentos. Nós já temos muitos excelentes tratamentos, mas não há maneira de saber qual é o melhor para um paciente em particular."
Cerca de uma em cada seis pessoas passará por um período de depressão maior nas suas vidas e muitos vão ter vários episódios. Uma variedade de diferentes tratamentos estão disponíveis, mas 40% das vezes as pessoas não são ajudadas pelo primeiro que tentam. Dr. Gabriel S. Dichter, um dos autores do estudo, disse: "No futuro, seremos capazes de usar a tecnologia de imagem cerebral não invasiva para coincidir com pacientes com a opção de tratamento que têm a melhor probabilidade de levantar a sua depressão. Na minha cabeça, isso é tão importante como o desenvolvimento de novos tratamentos. Nós já temos muitos excelentes tratamentos, mas não há maneira de saber qual é o melhor para um paciente em particular."
No estudo, publicado na revista Neuropsychopharmacology, 23 pacientes experimentaram um episódio depressivo maior em tiveram os seus cérebros escaneados no seu estado de repouso.
Foi-lhes, então, dada uma forma da terapia da conversa conhecida como ativação comportamental. Em comparação com outras terapias que mergulham em experiências de infância (por exemplo, psicodinâmicas) ou tentam alterar os processos de pensamento (por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental), a ativação comportamental centra-se em coisas que se podem fazer agora. Estas podem incluir o planeamento de como chegar ao trabalho na hora certa ou trabalhar para socializar eficazmente com os seus entes queridos.
Os pacientes definem metas claras e imediatas, com que podem sentir-se bem após a sua realização.
Nem todos os pacientes respondem bem a este tipo de terapia - as pessoas têm preferências diferentes - mas os pesquisadores foram capazes de identificar as redes cerebrais ligadas àqueles que preferem este tipo de terapia.
Os pesquisadores descobriram uma melhor resposta ao tratamento entre os pacientes que tinham conexões mais fortes em áreas do cérebro relativas à atribuição de valores positivos ou negativos para eventos e em concentração.
Dr. Dichter explicou: "Há uma interação complexa entre as regiões do cérebro que estão envolvidas no controle cognitivo e nas regiões envolvidas na compreensão de algo que que sentimos. Sabemos há muito tempo que as conexões atípicas entre estas regiões estão envolvidas na depressão, mas agora sabemos que também podem estar envolvidas em como uma pessoa responde à terapia da conversa".
Dr. Dichter concluiu: "É uma longa estrada para encontrar o tratamento adequado para cada paciente. O nosso objetivo é desenvolver um roteiro, para usar este tipo de informação para prever quais pacientes responderão a quais tratamentos."
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