P. Porto Alegre -Psicólogo 2008
Psicologia

P. Porto Alegre -Psicólogo 2008


56. Bion nos oferece uma visão de aspectos comuns aos grupos com suas concepções denominadas supostos básicos , os quais se revelariam em movimentos de:
( 1 ) Dependência
( 2 ) Luta-fuga
( 3 ) acasalamento/União

Relacione a primeira coluna, acima, com a segunda coluna.

(1 )Os membros buscam relações de proteção, elegem e identificam lideranças que lhes proporcionem segurança.
( 3)Apoio às idéias dos outros, cooperação, eleição de situações, idéias ou pessoas salvadoras de eventuais dificuldades que o grupo esteja vivendo.
( 2 )Interações confrontativas, insistentes, relutância a situações novas.


As suposições básicas são esquemas da estruturação do grupo. Elas são ligadas entre si, alternam-se e representam diferentes aspectos umas das outras. A atividade do grupo de trabalho é obstruída, desviada e ocasionalmente ajudada pelas suposições básicas. A suposição básica presente no grupo age como um impulso no sentido oposto ao esforço para se manter numa estrutura típica de grupo de trabalho

Bion descreveu três Suposições Básicas:


1- Dependência;
2- Luta e Fuga ou Ataque e Fuga;
3- Acasalamento.

Dependência: o líder é idealizado, revestido de poderes mágicos, onipotentes e que irá satisfazer todas as necessidades e desejos do grupo. Porque isso? Pela falta de coesão do grupo e presença de angústias primárias: desconfiança, hostilidade, medo e inveja, frente ao terapeuta e aos membros do grupo. O grupo busca proteção no líder, defesa contra sua própria angústia através da atitude de dependência e atitude regressiva.
Luta e Fuga ou Ataque e Fuga: Quando o grupo alterna movimentos de fuga e agressão, em relação ao Coordenador ou aos seus próprios problemas. Existe a convicção de que existe um inimigo e que é necessário atacá-lo ou fugir dele. Porque isso? Existe uma forte carga agressiva que impulsiona o grupo, o qual necessita criar um inimigo para canalizar, de algum modo, seus impulsos agressivos.
Quanto mais idealizado o coordenador na fase de dependência – tanto maior hostilidade e ressentimento sua figura provoca na fase de ataque e fuga.
Acasalamento: Quando o grupo não consegue realizar suas ações mas se sente culpado e, assim, posterga sua atividade através da esperança em “algo” ou “alguém” que virá resolver a dificuldade do grupo. Nesse caso, o grupo nega seus conflitos e dificuldades internas, racionalizando sobre eles. E, o grupo delega ao par a função reparadora e integradora do grupo.



Referência:

GUIMARÃES, L. F., SILVA, G. S. F. Grupos de aprendizagem de física e seus aspectos subjetivos. Disponível em http://www.utu.edu.uy/Novedades/CETP%20UTU/Ano%202006/Agosto/Encuentro%20de%20Fisica%20Salto/Taller9.pdf



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