Na clínica de reabilitação, "será que não vou ser feliz sem a droga", colega relatou e eu parei e pensei também..
Psicologia

Na clínica de reabilitação, "será que não vou ser feliz sem a droga", colega relatou e eu parei e pensei também..


Meu caso de amor com a esquizoafetiva doença começou há três anos atrás. Que por hora achei que iria enlouquecer, não tinha mais força, emagrecida e cansada dessa vida boêmia de pegar night, tinha encontrado uma paixão que me colocava nos eixos, conversava comigo, pedia para parar com as drogas lícitas e ilícitas. E eu naquelas.. Será?? O que faço?? Pois, o que postavam achavas que era para mim, então o que fiz, de Itapema fui a Porto Alegre na casa de meus país, tipo um refúgio. 

Só que lá eu briguei com minha mãe feio porque queria beber, por hora já tinha virado alcoólatra e não percebia. Depois, desse episódio de brigas por cerveja, resolveram me internar, porque a sede de beber era imensa e a esquizo já estava dando sinais.

Pois então, fui até a clínica, era ela linda, com piscina, quadra de basquete e futebol, era particular, cara, a Pinel. Mas ali fiquei quarenta dias. Primeiro me sedaram com medicações fortes, porque diziam que estava em "surto", só que na real, eu não estava em surto, eu apenas estava admirada com os acontecimentos que só eu enxergava, tipo que meu padrastro era dono da Petrobras, pensem, hoje eu dou risada, mas na época era seria a coisa. 

Enfim... Na clínica tive oportunidade de fazer amizades, conhecer pessoas. Teve uma que era usuária de coca, ela me falou assim: será que serei feliz sem a cocaína?!!! E eu ficava pensando, será que seremos felizes sem a droga?! Mas eu não tinha dependência dela, mas eu lembrava dos momentos em que eu usei. Já tinha outra esquizofrênica, devido ao uso de crack no mesmo quarto, ela era com sobrepeso, cabelos caixeados preto e adorava doce, como naaaaaquela época eu não sentia vontade do doce, eu fornecia os meus a ela, eu lembro que ela tinha um radinho e escutava música e falava com a gente, ela olhava as etiquetas das roupas, para ver a marca da roupa, tipo: ahhhhh tu está usando M. Officer assim, desse jeito. Ela também tinha toque, eu descobri, entrando no jogo dela, por exemplo ela deixava a revista com a capa para baixo, eu ia lá e colocava para cima, pensem! Eu ia descobrindo as fraquezas, anseios das pessoas, mesmo doente, eu conversava com todas e todos. E como sou enfermeira eu tenho facilidade em diagnóstico de enfermagem. 

Mas, a clínica teve sua parte boa, de risadas, conversas, filmes, grupos de ajuda, bem eu adorava ir em todos, sabem o que uma mulher que fazia o grupo me falou: não é bom ir em todos os grupos, gente, eu sou enfermeira e queria aprender. Eu lembro que os guris, se banhavam na piscina, eu por exemplo, corria e jogava basquete. Teve um momento de música e descontração com homens e mulheres. Foi diveeeeeeeer! 

Então galera, a gente está na clínica para cuidados, mas eu aprendi muito. Principalmente, modos de higiene, minha colega esquizo, que falei, tomava banho e urinava com a porta aberta, era tão feio, ela fazia uma bagunça só com água espalhada por tudo em qualquer lugar. 

Então, existe vida na clínica |o| 

A gente tem que se permitir se fortalecer e mudar, observar os outros e tirar o melhor para si. Nunca é tarde para mudar, crescer e evoluir. Tente! Tenta se esforçar, se não consegues olhar na rua para os outros, assim como uma leitora deixou um relato. Faça igual mesmo, te esforça que tu vai conseguindo. Achas que para mim é fácil olhar para alguém como antes???! Negativo, mas eu vou indo do meu jeito! Tudo vale a pena, se não é amor, vira poema! ;)




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