Psicologia
1. Pensamento dicotômico: É a tendência de interpretar todas as experiências em termos de categorias opostas e polarizadas (preto/branco, tudo/nada, sempre/nunca, perfeição/fracasso, segurança/perigo total). Ex.: “um sinal imprevisto do meu corpo significa perigo iminenteâ€; ou “se eu não me sair sempre bem (no trabalho etc.), isto significa que sou um fracassoâ€.
2. Abstração seletiva: é a tendência a focalizar apenas um detalhe retirado de um contexto, ignorando nisto aspectos também importantes, e conceber a totalidade da experiência com base no fragmento. Ex.: “sou impotente†(após uma falha erétil)
3. Inferência arbitrária: é a tendência a chegar a uma conclusão (ou regra) na ausência de provas suficientes, ou por meio de um raciocÃnio lógico falho. Ex.: “não sou atraente para as mulheres†(depois de algumas tentativas de corte infrutÃferas).
4. Hipergeneralização: é a tendência a ver um evento negativo único como parte de um padrão interminável de perigos ou sofrimentos. Ex.: “se eu senti medo aqui, vou sentir sempre de novoâ€; ou “tudo sempre dá errado para mim†(depois de bater com o carro).
5. Desqualificação do positivo: é a tendência a recitar experiências ou fatos positivos por Insistir que “não contamâ€, por qualquer motivo. Ex.: “sou burra e doente†(mesmo tendo passado em dois vestibulares); ou “não perdi o controle ainda†(desconsiderando que nunca aconteceu nada durante inúmeros ataques de pânico).
6. Erro oracular: é a tendência a antecipar que “as coisas vão dar errado†de qualquer maneira, sem base para essa afirmação. Ex.: “eu sei que vou ser rejeitadaâ€.
7. RaciocÃnio emocional: é a tendência a tomar as próprias emoções como provas de uma “verdadeâ€. Ex.: “se sinto pânico é porque essa situação é muito perigosaâ€.
8. Rotulação: é a tendência a descrever erros ou medos por caracterÃsticas estáveis do comportamento, por rótulos pessoais. Ex.: “eu sou um fracasso†em vez de “falhei nissoâ€.
9. Tirania (os “deveriaâ€: é a tendência a dirigir a própria vida em termos de “deverias†e “não deveriasâ€, por avaliações de “certo†ou “erradoâ€, em vez de dirigila por seus desejos. Ex.: “eu deveria estudar mais†em vez de “eu quero (ou não quero) estudar maisâ€.
10. Personalização: é a tendência a se ver como causador de fatos ruins, sem o ser, de fato. Ex.: “se algo acontecer ao meu casamento, a culpa é só minhaâ€.
11. Leitura mental: é a tendência a antecipar negativamente, sem provas, o que as pessoas vão pensar sobre você. Ex.: “se entrar em pânico aqui todos vão pensar que sou doenteâ€.
Fonte: RANGÉ, Bernard (org.) (2001) Psicoterapia comportamental e cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas.
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Psicologia
Distorções cognitivas no paciente deprimido
1. Pensamento dicotômico: É a tendência de interpretar todas as experiências em termos de categorias opostas e polarizadas (preto/branco, tudo/nada, sempre/nunca, perfeição/fracasso, segurança/perigo total). Ex.: “um sinal imprevisto do meu corpo significa perigo iminenteâ€; ou “se eu não me sair sempre bem (no trabalho etc.), isto significa que sou um fracassoâ€.
2. Abstração seletiva: é a tendência a focalizar apenas um detalhe retirado de um contexto, ignorando nisto aspectos também importantes, e conceber a totalidade da experiência com base no fragmento. Ex.: “sou impotente†(após uma falha erétil)
3. Inferência arbitrária: é a tendência a chegar a uma conclusão (ou regra) na ausência de provas suficientes, ou por meio de um raciocÃnio lógico falho. Ex.: “não sou atraente para as mulheres†(depois de algumas tentativas de corte infrutÃferas).
4. Hipergeneralização: é a tendência a ver um evento negativo único como parte de um padrão interminável de perigos ou sofrimentos. Ex.: “se eu senti medo aqui, vou sentir sempre de novoâ€; ou “tudo sempre dá errado para mim†(depois de bater com o carro).
Curso de Terapia Cognitivo-Comportamental
https://www.portaleducacao.com.br/psicologia/curso-de-terapia-cognitivo-comportamental
5. Desqualificação do positivo: é a tendência a recitar experiências ou fatos positivos por Insistir que “não contamâ€, por qualquer motivo. Ex.: “sou burra e doente†(mesmo tendo passado em dois vestibulares); ou “não perdi o controle ainda†(desconsiderando que nunca aconteceu nada durante inúmeros ataques de pânico).
6. Erro oracular: é a tendência a antecipar que “as coisas vão dar errado†de qualquer maneira, sem base para essa afirmação. Ex.: “eu sei que vou ser rejeitadaâ€.
7. RaciocÃnio emocional: é a tendência a tomar as próprias emoções como provas de uma “verdadeâ€. Ex.: “se sinto pânico é porque essa situação é muito perigosaâ€.
8. Rotulação: é a tendência a descrever erros ou medos por caracterÃsticas estáveis do comportamento, por rótulos pessoais. Ex.: “eu sou um fracasso†em vez de “falhei nissoâ€.
9. Tirania (os “deveriaâ€: é a tendência a dirigir a própria vida em termos de “deverias†e “não deveriasâ€, por avaliações de “certo†ou “erradoâ€, em vez de dirigila por seus desejos. Ex.: “eu deveria estudar mais†em vez de “eu quero (ou não quero) estudar maisâ€.
10. Personalização: é a tendência a se ver como causador de fatos ruins, sem o ser, de fato. Ex.: “se algo acontecer ao meu casamento, a culpa é só minhaâ€.
11. Leitura mental: é a tendência a antecipar negativamente, sem provas, o que as pessoas vão pensar sobre você. Ex.: “se entrar em pânico aqui todos vão pensar que sou doenteâ€.
Fonte: RANGÉ, Bernard (org.) (2001) Psicoterapia comportamental e cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas.
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